Opinião: reflexo de ação nas páginas da histórias persistente
22 de dezembro de 2022
Contra ponto: as chuvas castigam inúmeras regiões, comunidades ribeirinhas passam noite inteira acordados vivendo o medo de serem surpresos pela cheia do rio.
A defesa civil em conjunto às forças de segurança coloca em ação o planejamento de urgência, avisos e comunicados por meio da impressa, grande mobilização de equipe e veículos para o resgate e enfrentamento das demandas. Tudo isso é fato, e se repete ao longo de muitos anos. Todavia é sabido por nós que, o volume das águas aumenta por consequência das construções que literalmente estão no rio, uma realidade que perdura.
Em Manhuaçu, por exemplo, casas e prédios obtura o curso natural das águas, somando a nossa topografia íngreme e a construção de novas ruas e condomínios fortalecendo ainda mais o fluxo de água que escoa fortemente da região mais alta. Em meio a está (realidade) somente dois caminhos: conviver com a dor consciente ou fugir das áreas e pontos de alagamento. O detalhe é que, uma família deixa o local, rapidamente outra assume o lugar.
Fica a dica, o progresso, mesmo em tempos difíceis segue acelerando as mudanças da zona urbana e com ele, a colheita de tudo aquilo que plantamos. E sobre o curso do rio, esse sempre que vier água em abundância ele necessita de espaço para seguir, se não tem, ele passa por cima mesmo. Forte abraço!
Édvim Filho